segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Em tempo de mudanças...


Da minha última postagem até hoje, dei conta como o tempo passou rápido. O tempo uma palavra tão pequena esconde uma dimensão absurda que na hora da dor não conseguimos acreditar dos poderosos efeitos curativos e balsâmicos desse "santo remédio". 
O tempo acalma a dor do sofrimento, a dor da saudade, a dor do desapontamento, a dor das perdas, a dor do tempo perdido e dor de ter deixado passar o tempo.
O tempo cura as mágoas, cura as tristezas, cura a alma.
O tempo traz a certeza, os sonhos, a vontade e novas oportunidades.
O tempo permite o descobrir, o saber e o redescobrir.
E Pai Oxalá deu-nos o tempo infinito para evoluirmos.
Saravá!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Passou o carnaval? Renove as suas energias!!



Carnaval é tudo de bom, saímos por ai em blocos, festejos, com amigos ou apenas com outros tantos simpatizantes dessa grande festa. Difícil nessa hora é perceber os desequilíbrios energéticos, e cargas vibratórias das mais diversas pairam sobre todos esses corpos, que somados aos desregramentos de muitos, vão sendo imantando em nossos corpos independente de nossa vontade, deixando-nos mais desequilibrados energeticamente. Nessa hora vale uma limpeza energética para equilibrar nosso ambiente e a nós mesmos. Existem muitas formas de limpeza, mas vou dividir com vocês o que costumo fazer.
Vale lembrar que tudo que buscamos fazer temos que fazer com seriedade, fé e confiança.
  1. Primeiro limpar a casa, arrumar, abrir janelas para tornar o ar arejado, deixar que a luz penetre no ambiente. A  luz solar tem forte poder de destruir miasmas.
  2. Uma opção é um balde com água e algumas gotas de amoníaco para limpeza do ambiente, ou anil diluído. Fazem uma limpeza pesada de energias mais densas e algumas gotas concentradas nos cantos. Vale lembrar que todo cuidado é pouco, com menores, e nossos queridos animais de estimação. O restante da água deve ser jogado nos ralos, vasos e esgotos.
  3. Uma coisa simples, que aprecio muito fazer! É as 18:00 ligar no horário da Ave-Maria ( A Hora do Angelus ) e deixar que a melodia que seja ouvida em todos os cômodos afasta muitos irmãozinhos menores. A essa hora uma forte egrégora de boa vibrações se forma que ajudam a todos independente de credo de cada um.
  4. Gosto muito do incenso de sal grosso (tipo ananda), onde coloco um  incenso em cada ambiente apagado de um dia para o outro, para captar a energia do local, depois acendo todos ao mesmo tempo e faço uma prece audível em todos os lugares da casa, pedindo que os bons espíritos ajudem nessa limpeza. Depois um incenso de acordo com o que se deseja:
  5. A seguir, alguns tipos de  incensos e suas finalidades:  
    Espiritualidade: Mirra, benjoim, rosas, violeta.

    Calma: Alecrim, maçã, jasmim, cânfora, cipreste.

    Energia: Canela, cravo, almíscar, folhas de louro.

    Estudos: Alfazema, rosas, jasmim, lótus, hortelã, menta.

    Meditação: Mirra, rosas, verbena, violeta, benjoim, sândalo.

    Amor: Almíscar, rosas, ópium, sândalo, cravo, canela, absinto.

    Afrodisíaco: madeira, patchouli.


  6. Banho eu sempre que sinto necessidade faço. Nos dias de trabalho espiritual gosto muito de faze-los, assim como em dias abastados e difíceis. É claro que existem infinidades de ervas para cada caso, portanto faço da seguinte maneira na maioria das vezes. Eu prefiro ervas frescas para macerar. Enquanto eu macero eu peço, concentro, canto pontos. Deixo imantando algum tempo com um paninho branco. Vou na hora desejada para o meu banho, passo sabão da costa, e depois o banho já coado, jogo do pescoço para baixo sem enxugar. Em alguns casos, faço primeiro um banho de sal grosso, para uma limpeza mais profunda dos miasmas, e depois um outro banho energético tipo revigorante, como eu digo para alguns amigos que tudo na vida tem que gerar good vibes, afinal é disso que todo mundo precisa.
Com certeza não devo ter lembrado de tudo, mas quem sabe você conhece um pouco mais?  O que você costuma fazer para renovar suas energias ou no seu ambiente?

Axé irmãos ♥ 

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Egum ou Obsessor? Qual a diferença?



Hoje eu ouso abordar um tema, que para alguns é um assunto polêmico que diante desse grande universo  literário.  Entre muitos podemos  encontrar diferenças de opiniões, e não cabe aqui julga-las como certo ou errado. Aqui eu registro, mais um ponto de vista entre tantos outros sobre o assunto. Aliás uma aprendizagem que divido com vocês:  aprendi que uma fase da vida devemos ler, ler, ler diversas literaturas de diversos autores (sérios) sem reclamar, pontuar ou questionar. É o momento da construção do saber. Numa outra fase começamos a questionar, esses pontos divergentes, refletir e avaliar as veracidades das informações. Eu digo  que passamos a peneirar mais o que lemos, porque começamos a ter uma construção do conhecimento. E por fim, é quando afirmamos, defendemos um ponto de vista com bases sólidas de estudo e conhecimento. Daí surge espaço para a dialética propriamente dita. Me preocupo muito quando eu ouço, "ah...eu li no livro tal...." ai eu pergunto " Quais outros falam sobre isso?..."  " Só li esse por enquanto..." Será que devemos sair por ai defendendo um ponto de vista sobre um determinado assunto, baseando-se em uma única visão de um único autor? Seremos meros papagaios, ou quiça eternos achologos defendendo idéias sem fundamentos.   Aqui nesse espaço, eu coloco um ponto entre tantos outros que fazem essa roda girar. Que outras colocações venham para somar, pois o conhecimento é desvendado a cada minuto, e na minha opinião, sabemos muito pouco do lado de lá em comparação do que a espiritualidade sabe do lado de cá. Iniciei a minha busca pelo velho e sábio "pai dos burros":
Egum:  Vem da palavra ègun, do idioma africano Iorubá, que significa , aquele que é montado, os Eguns nada mais são do que os espíritos que já desencarnaram, muitas vezes confundido com os obsessores ditado pela linha espírita Kardecista, mas em linha geral deve-se creditar em apenas aquele ser que teve vida enquanto permaneceu na Terra, Hoje petence ao mundo dos espíritos. Ele tem o devido respeito no culto dentro do Candomblé e outras linhas africana
Obsessor: Ação de obsediar, de importunar. Sentimento, ideia, conduta que se impõe a uma pessoa atingida por uma neurose obsessiva. Não deve ser cultuado, mas sim encaminhado.
Ambos são espíritos mortos, que já tiveram sua passagem pela Terra. Vamos pontuar aqui, que temos obsessores também encarnados, mas vamos abordar apenas o primeiro. Todo espirito desencarnado é um perseguidor, um obsessor? Não... mas espíritos que ficam ao lado de encarnados intencionalmente ou não, são obsessores quando deixam de trilhar sua caminhada evolutiva do outro lado da vida, para ficar aqui com ideia fixa em  lugares, objetos ou junto de alguém. Existem classificações desses espíritos obsessores como: inimigos de vidas passadas, vampiros, doentes, intelectuais...e outra infinidades de tipos. Ao desencarnar grande parte dos espíritos carregam por algum tempo suas boas ou más tendências. Sugiro um livro que gostei muito e aborda bem esse assunto: Diálogo com as Sombras de Hermínio C. Miranda http://www.aeradoespirito.net/Livros1/dialogocomassombras.pdf. A cultura popular faz uma mistura desses nomes como sinônimos, gerando muita das vezes confusão dentro das rodas de Umbanda. Na rodas de umbanda, são os obsessores que ali chegam para serem doutrinados, ajudados e encaminhados. Todos nós sofremos assédios de obsessores sem trégua, sem pausa para descanso, com sutilezas que  passam desapercebidos por muitos médiuns, inclusive! Por isso a velha e sabia frase: "Orai e vigiai." cai tão oportunamente, lembrando a todos nós a importância de cuidar do corpo/espirito, e ficar vigilante com as mais sutis alterações que ocorrem no dia a dia. Como a minha base de estudos é universalista, penso que, qualquer desencarnado que não seja um trabalhador na Seara Divina não deve ficar ao nosso lado. Cada pratica espirita realiza de formas diferentes esse afastamento desses irmãozinhos.  E não é incomum espíritos desencarnados se passando por entidades espirituais... e, acreditem, passam desapercebidos por muitos médiuns novos ou com muito tempo de jornada. Mas isso é uma outra longa história....
Saravá!