Hoje eu ouso abordar um tema, que para alguns é um assunto polêmico que diante desse grande universo literário. Entre muitos podemos encontrar diferenças de opiniões, e não cabe aqui julga-las como certo ou errado. Aqui eu registro, mais um ponto de vista entre tantos outros sobre o assunto. Aliás uma aprendizagem que divido com vocês: aprendi que uma fase da vida devemos ler, ler, ler diversas literaturas de diversos autores (sérios) sem reclamar, pontuar ou questionar. É o momento da construção do saber. Numa outra fase começamos a questionar, esses pontos divergentes, refletir e avaliar as veracidades das informações. Eu digo que passamos a peneirar mais o que lemos, porque começamos a ter uma construção do conhecimento. E por fim, é quando afirmamos, defendemos um ponto de vista com bases sólidas de estudo e conhecimento. Daí surge espaço para a dialética propriamente dita. Me preocupo muito quando eu ouço, "ah...eu li no livro tal...." ai eu pergunto " Quais outros falam sobre isso?..." " Só li esse por enquanto..." Será que devemos sair por ai defendendo um ponto de vista sobre um determinado assunto, baseando-se em uma única visão de um único autor? Seremos meros papagaios, ou quiça eternos achologos defendendo idéias sem fundamentos. Aqui nesse espaço, eu coloco um ponto entre tantos outros que fazem essa roda girar. Que outras colocações venham para somar, pois o conhecimento é desvendado a cada minuto, e na minha opinião, sabemos muito pouco do lado de lá em comparação do que a espiritualidade sabe do lado de cá. Iniciei a minha busca pelo velho e sábio "pai dos burros":
Egum: Vem da palavra ègun, do idioma africano Iorubá, que significa , aquele que é montado, os Eguns nada mais são do que os espíritos que já desencarnaram, muitas vezes confundido com os obsessores ditado pela linha espírita Kardecista, mas em linha geral deve-se creditar em apenas aquele ser que teve vida enquanto permaneceu na Terra, Hoje petence ao mundo dos espíritos. Ele tem o devido respeito no culto dentro do Candomblé e outras linhas africana.
Obsessor: Ação de obsediar, de importunar. Sentimento, ideia, conduta que se impõe a uma pessoa atingida por uma neurose obsessiva. Não deve ser cultuado, mas sim encaminhado.
Ambos são espíritos mortos, que já tiveram sua passagem pela Terra. Vamos pontuar aqui, que temos obsessores também encarnados, mas vamos abordar apenas o primeiro. Todo espirito desencarnado é um perseguidor, um obsessor? Não... mas espíritos que ficam ao lado de encarnados intencionalmente ou não, são obsessores quando deixam de trilhar sua caminhada evolutiva do outro lado da vida, para ficar aqui com ideia fixa em lugares, objetos ou junto de alguém. Existem classificações desses espíritos obsessores como: inimigos de vidas passadas, vampiros, doentes, intelectuais...e outra infinidades de tipos. Ao desencarnar grande parte dos espíritos carregam por algum tempo suas boas ou más tendências. Sugiro um livro que gostei muito e aborda bem esse assunto: Diálogo com as Sombras de Hermínio C. Miranda http://www.aeradoespirito.net/Livros1/dialogocomassombras.pdf. A cultura popular faz uma mistura desses nomes como sinônimos, gerando muita das vezes confusão dentro das rodas de Umbanda. Na rodas de umbanda, são os obsessores que ali chegam para serem doutrinados, ajudados e encaminhados. Todos nós sofremos assédios de obsessores sem trégua, sem pausa para descanso, com sutilezas que passam desapercebidos por muitos médiuns, inclusive! Por isso a velha e sabia frase: "Orai e vigiai." cai tão oportunamente, lembrando a todos nós a importância de cuidar do corpo/espirito, e ficar vigilante com as mais sutis alterações que ocorrem no dia a dia. Como a minha base de estudos é universalista, penso que, qualquer desencarnado que não seja um trabalhador na Seara Divina não deve ficar ao nosso lado. Cada pratica espirita realiza de formas diferentes esse afastamento desses irmãozinhos. E não é incomum espíritos desencarnados se passando por entidades espirituais... e, acreditem, passam desapercebidos por muitos médiuns novos ou com muito tempo de jornada. Mas isso é uma outra longa história....
Saravá!
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